quarta-feira, 28 de julho de 2010

Reabertura do TEU

Acontece hoje, 28 de julho, a partir das 19:30 h. a reabertura do Teatro Experimental de Uberaba. Foram realizadas melhorias na sede própria e sala de ensaio. A reabertura terá a presença do Prefeito em exercício Dr. Paulo Mesquita, do Secretário de Governo e Presidente interino da Fundação Cultural de Uberaba Rodrigo Mateus, da Primeira Dama Angela Mayrink, da Secretária de Meio Ambiente e Turismo Renata Mesquita,  Vereadores, grupos artísticos, diretores e conselheiros do TEU.
Apresentações artísticas de música, teatro e dança marcam a reabertura, destacando a participação da Orquestra de Viola Caipira, Ponto de Cultura Cordas do Cerrado, Coral Cidade de Uberaba, Trupe Doom, entre outros. Ao final acontecerá um show com a Banda B-4. Imperdível. Parabéns a todos por mais essa realização cultural, um verdadeiro presente para os 190 anos de Uberaba e os 45 anos do TEU. Estão todos convidados.

Carlos Perez
p/Diretoria do TEU.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Agrotóxicos afetam comunidade em MS-Morte e suicídio

Agricultores de Fátima do Sul apresentam náuseas, depressão e cometem suicídio após usarem inseticidas. Problema se agrava porque os lavradores não têm ou não sabem usar equipamentos para se proteger do veneno. Em números absolutos, Mato Grosso do Sul ocupava, em 2002 (último ano disponível), o quarto lugar em suicídios de homens e o segundo de mulheres no Brasil. No índice de morte por ingestão intencional de agrotóxicos mantido pela Secretaria de Estado de Saúde de MS, a macrorregião geográfica de Dourados (Fátima do Sul mais 14 municípios) lidera. De 1992 a 2002, houve 203 tentativas registradas e 63 mortes por envenenamento. A cidade de Dourados tem o maior número de tentativas, mas há ali alta incidência de suicídios entre os índios Guarani Kaiowá, resultado, sobretudo, do processo de confinamento. O segundo lugar é de Fátima do Sul - FSP, 17/7, Mercado, p.B6.
Fonte:http://www.socioambiental.org/manchetes/index_html

CMU denuncia abandono do Jacarandá-Élvia Moraes-JM

Em recente requerimento enviado à Prefeitura, o vereador Itamar Ribeiro (DEM) solicitou providências urgentes para revitalização e conservação do Parque do Jacarandá, mais conhecido como Zoológico Municipal.
A má conservação do parque foi descrita em correspondência anexada remetida ao Legislativo pelo portador de necessidades especiais Israel Garcez. Segundo ele, a última reforma realizada na reserva ambiental ocorreu na administração Marcos Montes, de acordo com placa anexada próximo à entrada.
O calçamento em vários trechos perdeu a característica devido à grande quantidade de buracos, dificultando o acesso dos portadores de deficiência. Israel Garcez denuncia que, em vários pontos do Parque, árvores foram podadas ou cortadas.
O Parque Jacarandá possui rica mata nativa com grande variedade de espécies de madeira de lei como a amoreira e a leucena, incluindo um jatobá com mais de 60 anos.
Além das deficiências na iluminação e banheiros sem acessibilidade, o requerimento enfatiza a existência de placa antiga informando a construção de pequeno parque, desativado há tempos pela atual administração.
Na área onde deveria estar instalada uma lixeira foi colocado um latão, e até as plantas, segundo documento, padecem com o descuido, com placa jogada sobre a vegetação.
O requerimento em que o democrata solicita reforma, manutenção, limpeza, acessibilidade e placas indicativas de árvores nativas ainda não foi respondido pela administração.

Mudanças no Código Florestal vão levar à extinção de mais de 100 mil espécies, dizem cientistas

A revisão do Código Florestal brasileiro, em votação no Congresso Nacional, está provocando sérias preocupações na comunidade científica e suscitando diversas manifestações no Brasil e no exterior.

Com uma possível aprovação do relatório que propõe mudanças na legislação ambiental, o Brasil estaria “arriscado a sofrer seu mais grave retrocesso ambiental em meio século, com consequências críticas e irreversíveis que irão além das fronteiras do país”, segundo carta redigida por pesquisadores ligados ao Programa Biota-Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e publicada na sexta-feira (16), na revista Science.

O texto é assinado por Jean Paul Metzger, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), Thomas Lewinsohn, do Departamento de Biologia Animal da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luciano Verdade e Luiz Antonio Martinelli, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), da USP, Ricardo Ribeiro Rodrigues, do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, e Carlos Alfredo Joly, do Instituto de Biologia da Unicamp.

As novas regras, segundo eles, reduzirão a restauração obrigatória de vegetação nativa ilegalmente desmatada desde 1965. Com isso, “as emissões de dióxido de carbono poderão aumentar substancialmente” e, a partir de simples análises da relação espécies-área, é possível prever “a extinção de mais de 100 mil espécies, uma perda massiva que invalidará qualquer comprometimento com a conservação da biodiversidade” .
Carta

A comunidade científica, de acordo com o texto, foi “amplamente ignorada durante a elaboração” do relatório de revisão do Código Florestal. A mesma crítica foi apresentada em carta enviada por duas das principais instituições científicas do país, no dia 25 de junho, à Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro na Câmara dos Deputados.

Assinada por Jacob Palis e Marco Antonio Raupp, respectivamente presidentes da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), a carta defende que o Código Florestal, embora passível de aperfeiçoamentos, é a “peça fundamental de uma legislação ambiental reconhecida com uma das mais modernas do mundo”.

A reformulação do código, segundo o texto, baseia-se na “premissa errônea de que não há mais área disponível para expansão da agricultura brasileira” e “não foi feita sob a égide de uma sólida base científica, pelo contrário, a maioria da comunidade científica não foi sequer consultada e a reformulação foi pautada muito mais em interesses unilaterais de determinados setores econômicos”.

Entre as consequências de uma aprovação da proposta de reformulação, a carta menciona um “aumento considerável na substituição de áreas naturais por áreas agrícolas em locais extremamente sensíveis”, a “aceleração da ocupação de áreas de risco em inúmeras cidades brasileiras”, o estímulo à “impunidade devido a ampla anistia proposta àqueles que cometeram crimes ambientais até passado recente”, um “decréscimo acentuado da biodiversidade, o aumento das emissões de carbono para a atmosfera” e o “aumento das perdas de solo por erosão com consequente assoreamento de corpos hídricos”. (...)

Leia artigo na íntegra:
Fonte>

sábado, 10 de julho de 2010

Renata Mesquita assume Meio Ambiente e Turismo

Nova pasta, novo comando. A administradora de empresas Renata Mesquita, filha do vice-prefeito Paulo Mesquita, assume a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo (Semat), que teve a sua reformulação aprovada pelo Legislativo nesta semana. Nos próximos dias, a nova secretária irá assumir o comando da pasta, que vem com novidades para o turismo.

A Secretaria de Meio Ambiente, há meses sem secretário, agora será norteada por Renata Mesquita. A administradora, tendo sido anunciada para assumir a Fundação Cultural, agora irá dedicar seu trabalho ao meio ambiente e turismo. Sendo assim, o secretário de Governo, Rodrigo Mateus de Oliveira Signorelli, vai continuar respondendo interinamente pela Fundação Cultural. De acordo com o prefeito Anderson Adauto, a indicação de Renata para a pasta se deu em virtude de sua identidade com o setor de Turismo, cuja política será reforçada em seu Governo a partir de agora.

De acordo com a futura dirigente, a Secretaria de Meio Ambiente e Turismo lhe dará melhores condições de prestar um bom serviço à população de Uberaba, uma vez que vários projetos no campo do Turismo estão em andamento no Governo Municipal, como a construção dos Centros de Informações Turísticas do Parque Tecnológico e de Peirópolis, implantação de sinalização turística e a criação dos circuitos turísticos da cidade.
(...)
Geórgia Santos
Fonte:

Voz do Cerrado
Vemos com bons olhos a união da Secretaria do Meio Ambiente com o Turismo. Como pensar em turismo rural, científico, religioso, aventura, se o patrimônio histórico e natural, museus, rios, cachoeiras, trilhas, enfim, a natureza, não for preservada?
O turismo ecológico e rural é uma das formas sustentáveis na preservação do cerrado e de outros biomas como a Mata Atlântica, Pantanal, Floresta Amazônica.
Infelizmente a invasão insustentável do agronegócio como a cana-de-açúcar não pensa duas vezes. Vai enterrando tudo, cerrado, animais, flora e fauna do cerrado, nascentes, o que encontra pela frente. E o governo municipal nesse aspecto nada faz, muito pelo contrário, incentivou e incentiva a implantação de usinas sem levar em conta o impacto ambiental, social e cultural.
Como diz a velha frase: "o que uma mão tira a outra não vê".
Desejamos sucesso para a nova gestora e que a pasta do Meio Ambiente e Turismo possa, agora, dialogar com os ambientalistas.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Presidenciável Marina Silva inaugura comitê do PV em Uberaba

A convite do Presidente do PV, Marco Antônio de Figueiredo, fui recepcionar a presidenciável Marina Silva no aeroporto de Uberaba, juntamente com ambientalistas, candidatos do PV, vereadora de Conquista (a querida amiga Célia), jornalistas e simpatizantes. Foi uma grande honra poder abraçá-la, já que acompanho sua trajetória de vida desde os tempos em que eu era militante do PT. Hoje, ambos estamos fora, como tantos outros.
Críticas à aprovação do relatório do Deputado Aldo Rebelo foram feitas por Marina, como era de se esperar, apontando como "retrocesso" o documento, esperando que no Senado seja vetado. Vamos torcer.
Marina ressaltou o avanço no IDH em nossa região e elogiou a tecnologia utilizada pela capital mundial do Zebu. O que a direção do PV deve ter esquecido de dizer a ela é quanto à invasão da cana-de-açúcar contrariando o Plano Diretor e a Lei Orgânica; da revogação dessa Lei que protegia o meio ambiente e a qualidade de vida do uberabense; das irregularidades do Lixão na Pedreira de Léa; e tantas outras denúncias no Ministério Público.
A visita foi rápida. Uma paradinha no Aeroporto para uma coletiva com a TV, a inauguração do Comitê do PV com a fala do presidente da sigla, candidatos a governador, deputado estadual (Pastor Terso e Fabrício) e federal Raul Belém (filho), culminando com a presidenciável.
Destaque para o Quarteto Adoração que abrilhantou o evento com suas músicas e arranjos formidáveis.
Marina contou um pouco de sua história e da necessidade do debate político, que corria um sério risco de polarização entre dois candidatos apenas. No entanto, vemos que o brasileiro está lidando com a política como se fosse time de futebol. Um torce para uma cor, outro torce para outra cor e não se discute. Estão se construindo mitos e pouco se analisa suas atitudes. Blinda-se os novos coronéis da política em nome da democracia. Vai demorar muito ainda para o Brasil ser um país sério. Os palanques vão substituindo os debates na comunidade e o voto vai substituindo a voz dos cidadãos.

Charge do Toninho

Charge do Toninho

"AQUILO QUE NÃO PODES CONSERVAR NÃO TE PERTENCE"

Excelente frase divulgada na coluna FALANDO SÉRIO de Wellington Ramos do JM. Espero que muitos ruralistas e políticos a tenham lido.